O docudrama Livres discute a vida no cárcere e as péssimas condições das quais os presos são submetidos, através de cenas ficcionais e entrevistas com especialistas da área criminal. O filme, que tem direção de Patrick Granja e ideia original dos ex-detentos Gilson da Maia, Ivonildo Alves, Fabio Gomes, Fabio Gregorio, Renee e Márcio Souza faz uma análise do sistema prisional no Brasil, em especial na cidade do Rio de Janeiro.
A estreia será no dia 7 de outubro às 16:30 dentro da Mostra Fronteiras que integra o Festival do Rio 2017 na cinemateca do MAM, seguido por um debate sobre o sistema carcerário brasileiro. Outras exibições estão programadas para o dia 08/10 às 20:00 no Instituto Moreira Salles, na Gávea e dia 10/10 às 19:50 no Estação NET Rio 3, em Botafogo.
Realizada de forma totalmente independente, a obra segue a tendência das arrecadações coletivas e foi financiada via crowdfunding pela plataforma Catarse. O filme conta com apoio da Wings For Change: organização incentivadora de projetos que atuam no campo do empreendedorismo social. Livres é uma realização das produtoras Chiappini Filmes e Marimbondo Filmes, em coprodução com Pedrada Filmes e apoio de AND, Bombozilla, Mutirão Lab e Piranha Filmes.
O documentário fala sobre racismo, inclusive no âmbito institucional, prisão, tortura e violações de direitos, mas também grita sobre liberdade, sonhos e justiça. Seis homens com um ideal: usar o cinema como instrumento de denúncia e visibilidade para as mazelas das prisões brasileiras. Porém, nem todas as pessoas concordam que a vida no cárcere deva ser diferente. O filme se divide entre os que são a favor do endurecimento das penas e encarceramento em massa e os que acreditam que a punição e a desumanização do sistema penitenciário só trarão mais violência para a sociedade.