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O cinema latino-americano em questão: Rocha que Voa é o próximo doc do nosso Cineclube

Quem lembra do ideal de Glauber Rocha de ter o cinema como o instrumento que promoveria a unidade cultural e política da América Latina? Se alguém o havia esquecido, seu filho, Eryk Rocha, tratou de trazer a questão à tona em seu primeiro longa-metragem, Rocha que Voa (2002). O filme compõe a próxima sessão do nosso Cineclube de Documentário, que acontece no sábado (21), às 14h, na Sala Ruy Guerra. Depois da exibição, receberemos um convidado especial para debate.

O documentário discute o papel dos intelectuais na América Latina e retrata o exílio de Glauber Rocha em Cuba, entre 1971 e 1972. A voz de Glauber, numa velha entrevista, é o fio condutor desta reconstituição do diálogo entre os dois principais movimentos cinematográficos latino-americanos do final dos anos 60: o Cinema Novo brasileiro e o Cine Revolucionário cubano.

O projeto do primeiro filme de Eryk Rocha surgiu quando ele estudava na escola de San Antonio de Los Baños, em Cuba, tendo sido largamente premiado, inclusive o de melhor documentário no Festival de Cannes.

A sessão do nosso Cineclube de Documentário é aberta, mas está sujeita à lotação.

 

 


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